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A Aliança Espírita Evangélica é um movimento de casas espíritas que atua sobre um mesmo ideal de estudo, trabalho e evangelização, de modo fraterno e integrado na vivência do Espiritismo, codificado por Allan Kardec. Fundada no Brasil em 04 de dezembro de 1973, inicialmente com 8 casas espíritas, atualmente é composta de por mais de 330 casas no Brasil e exterior.
Efetivar o ideal de vivência do Espiritismo religioso por meio de programas de trabalho, estudo e fraternidade para o bem da humanidade. Difundir o Espiritismo estimulando, preservando e apoiando a criação, aplicação e funcionamento nos grupos participantes da Aliança, dos programas de: Escolas de Aprendizes do Evangelho, Cursos de Médiuns, Assistência Espiritual, Mocidade Espírita, Pré-Mocidade e de Evangelização Infantil de maneira gratuita, aberta e livre de quaisquer restrições, preconceitos ou discriminações, inclusive religiosas. A nossa proposta é viver o Evangelho!
• Comprometimento às necessidades do ideal;
• Cooperação na oportunidade de evolução;
• Dinamismo com coragem e confiança;
• Ideal na resistência às forças desagregadoras do mal;
• Interesse no aperfeiçoamento;
• Liberdade no uso responsável do livre-arbítrio;
• Perseverança nas metas possíveis de realização.
Fundadores da AEE, tendo ao centro Cmt. Edgard Armond – 04.12.1973
Confraternizar Para Melhor Servir
“…Agora a sinfonia sideral, Entoa hinos de imortalidade. E um coro canta em ritmo triunfal: FRATERNIDADE, IRMÃOS, FRATERNIDADE!”
Jésus Gonçalves
A Aliança Espírita Evangélica é um ideal de vivência espirita consubstanciado em um programa de trabalho e fraternização.
A Aliança, em si mesma, é uma realização simples, honesta e positiva de fraternização integrada para se efetivar o ideal de vivência evangélica na sociedade, com desprendimento e humildade.
Na noite de 4 de dezembro de 1973, dirigentes de oito Centros Espíritas de São Paulo, procuraram Edgard Armond, solicitando uma orientação para atuar de acordo com os programas definidos pelo Plano Espiritual, na década de 1950. Dele, ouviram a proposta de elaborar um programa de auxílio mútuo: equipes de expositores, dirigentes e trabalhadores compartilhariam de uma agenda comum, para fazer, juntos, o que isoladamente não teriam condições. Estava fundada a Aliança Espírita Evangélica.
Rapidamente, dezenas de outros Centros Espíritas perceberam que é proveitoso unir forças. A Aliança cresceu descobrindo novos potenciais e novas frentes de trabalho. Para conservar coerência entre esse crescimento e as propostas do Plano Espiritual, prosseguimos combatendo tendências personalistas e elaboramos frentes de trabalho com mais possibilidades à participação de todos.
Com 15 anos de vida, a Aliança se descentralizou e se regionalizou. O conceito de Regional da Aliança é muito semelhante ao que motivou a criação da Aliança: grupos que se unem para fazer, juntos, tudo aquilo que seria difícil realizar isoladamente.
A partir de 1988, com a descentralização, um novo ciclo de expansão ocorreu, novas lideranças surgiram; a Aliança passou a ser dirigida por um conselho de 15 Casas Espíritas e os Centros Espíritas passaram a ter uma vida mais ativa em nosso movimento, porque passaram a trabalhar em conjunto com as demais Casas Espíritas de suas regionais.
Desde o ano 2000, os coordenadores regionais também passaram a atuar em grupo. Constituíram as equipes de coordenação regional, com responsáveis por diversas áreas (Mocidade, Evangelização Infantil, cursos e reciclagens, divulgação, de acordo com suas necessidades). E, vimos mais um impulso de participação e criatividade em novas frentes de trabalho.
Aproximadamente na mesma época, o Conselho de Grupos Integrados (CGI) passou a atuar em apoio mais intenso às Casas da Aliança. E para fazer isso com maior efetividade, cada Casa conselheira precisou organizar uma equipe de apoio, para que o trabalho não ficasse centralizado numa única pessoa. No âmbito das reuniões do CGI, grupos de trabalho passaram a ser constituídos para estudar os assuntos relativos à condução do nosso movimento.
O momento atual é de atividade intensa. O CGI possui diversas frentes de atuação e as regionais estão fortalecendo suas equipes de trabalho. Tudo indica que os modelos de trabalho evoluem quanto mais se distanciam do individual e se focalizam na atuação em equipe. Mas isso não é uma descoberta, não é uma novidade. Desde a criação da Aliança, escolhemos como lema uma frase que reflete isso: “confraternizar para melhor servir”. O que está ficando cada vez mais claro é que o trabalho em equipe é um caminho seguro para exercitar fraternidade.
Autor: Jacques Conchon
Quando o grande relógio da sala com suas batidas cadenciadas assinalou 20 horas, a reunião teve o seu início.
Estávamos na aconchegante sala da residência de um estimado confrade, resguardados da fina garoa que enevoava aquela noite de dezembro.
Sem formalidades iniciamos uma proveitosa troca de idéias no sentido de unificar as “casas novas” que estavam surgindo no campo do Espiritismo Evangélico, com perspectivas assaz otimistas.
A princípio desconhecíamos que naquele dia 4 de dezembro seria constituída uma forte aliança, inicialmente entre as sete casas espíritas presentes (1) e, no futuro, estendida a muitas centenas.
Desta forma simples e despretensiosa foi fundada a Aliança Espírita Evangélica (AEE), com sede à Rua Genebra n°172, estruturada num regime colegiado (pelos representantes dos Centros adesos) e tendo por finalidade precípua orientar as instituições filiadas para a uniformização dos trabalhos concernentes aos seguintes setores:
a) Escola de Aprendizes do Evangelho – que voltará a funcionar estritamente dentro das normas estabelecidas em 1950, procurando promover em todos os alunos um processo de renovação moral, eficiente e em curto prazo (dois anos e meio).
b) Curso de Médiuns – cada Centro oferecerá aos alunos da Escola de Aprendizes do Evangelho, e aos demais frequentadores, um curso bastante objetivo, cujo programa já está oficializado, dirigido exclusivamente aos portadores de mediunidade-tarefa, onde após 16 aulas teóricas os alunos entrarão numa parte prática dinâmica e produtiva, durante um ano aproximadamente, segundo o método exposto no livro “Desenvolvimento Mediúnico” de autoria do Cmt. Edgard Armond. O curso completo se alongará por 18 meses.(2)
c) Assistência Espiritual – nesse campo a uniformização se procederá na base do livro “Passes e Radiações”, também do mesmo autor. A AEE facilitará os Centros adesos a implantação das diversas modalidades de tratamento espiritual previstas na obra citada.
Além disso, a Aliança realizará trabalhos integrados no setor da Assistência Social e, podemos adiantar, que, não obstante a sua recente criação, a AEE já está implantando o programa das Caravanas de Auxílio e Evangelização, de grande alcance social, abrangendo principalmente as zonas periféricas da nossa megalópole, onde impera o sofrimento.
Todo e qualquer Centro que desenvolve ou pretende desenvolver trabalhos que se enquadrem nos itens mencionados, poderá buscar orientação escrevendo para a Aliança ou comparecendo às reuniões, que se realizam às segundas quintas-feiras de cada mês, às 18 horas, em sua sede.(3)
Desejamos manifestar a nossa incontida alegria, e transmitir aos colegas que, representando os Centros adesos, integram o colegiado, uma sincera vibração de estímulo e reconhecimento, pois, a AEE tem operado em regime compatível com a época em que vivemos, onde os problemas exigem soluções rápidas e onde NÃO HÁ TEMPO A PERDER!
(1) – C.E. Perseverança, C.E. Alvorada, C.E. Seara Bendita, G.E. Razin, C.E. Servos do Senhor, C.E. Irmã Brasilina, C.E. Aprendizes do Evangelho e C.E. Jesus no Lar.
(2) – na época da edição do texto era esse o tempo do curso.
(3) – reuniões realizadas à época da edição do texto, hoje não são dessa forma
O Conselho de Grupos Integrados (CGI) é o grupo que representa as Casas Espíritas da Aliança para tratar dos programas de trabalho, estudo e fraternidade. Do ponto de vista institucional, a Aliança é uma organização religiosa, cultural, sem finalidade lucrativa, de duração ilimitada, constituída sob a forma de associação, e o CGI é seu principal quadro diretivo. Além do CGI, a Aliança possui um Diretor Geral e seu quadro administrativo.
A Aliança possui um calendário de eventos realizado por seus voluntários e abertos a todos os alunos, dirigentes, voluntários das casas espíritas e assistidos.
A RGA é um encontro anual (que acontece durante o Carnaval) entre todos os participantes dos grupos da Aliança e tem o objetivo de promover a “Vivência do Espiritismo Religioso”, o ideal da Aliança, consequentemente, o seu programa de trabalho, por meio da troca de experiências da fraternização. A participação na RGA é um indicativo básico de que o grupo é integrante da Aliança, que está ligado, interessado e compromissado com este ideal. A organização está a cargo da Diretoria Executiva da Aliança, que está sempre aberta para receber voluntários que queiram integrar a equipe organizadora.
Os jovens da Mocidade Espírita Evangélica também se reúnem em encontros cheios de atividades, músicas, teatro e muita diversão, além de aprendizado profundo, fortalecendo ainda mais a certeza de que ninguém está sozinho, e que, através da amizade verdadeira, é possível tornar a vida mais fácil!
A organização é realizada pela Coordenação da Mocidade. Os encontros são chamados de EGM (Encontro Geral de Mocidades, quando todas as turmas de Mocidade de todas as casas se reúnem) e Encontro Regional (quando são feitos em regionais diferentes).
São dois dias de evento com o objetivo de reunir as lideranças e as equipes do movimento da Aliança para o fortalecimento do objetivo de servir ao Mestre Jesus.
Dia de Encontro de Liderança: entendemos como “líderes” todo voluntário que pensa além de suas atividades cotidianas dentro da casa espírita e contribui (ou deseja) com sua iniciativa para a evolução do movimento da Aliança.
Dia de Encontro das Equipes: espaço aberto aos voluntários das equipes dos programas da AEE para discutirem seus processos de melhorias.
Evento de um dia com atividades e oficinas artísticas adulto e infantil), apresentações com coral espírita, apresentações musicais, pintura mediúnica, palestras, entre outras atrações; com o objetivo de trazer a cultura artística para o meio espírita e proporcionar momentos de lazer, convivência e muita emoção aos participantes.
O GEP – Grupo Espírita Paulista – é formado pela parceria entre a FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo, a USE-SP – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, a UFDJ – União Fraternal dos Discípulos de Jesus e a Aliança Espírita Evangélica, desde 28 de janeiro de 2020, com o propósito de Divulgar o Espiritismo por todos os meios disponíveis e promover o estudo em conjunto do Espiritismo, visando a consolidação do seu corpo doutrinário.
As atividades desenvolvidas pelas pessoas que frequentam os Centros Espíritas ligados à Aliança são de caráter voluntário.