Apresentando a edição
A edição de julho-agosto de O Trevo traz uma seleção de conteúdos que dialogam com os desafios e necessidades atuais do movimento espírita, com foco especial na formação de trabalhadores, nas práticas educativas e na vivência do Evangelho em tempos de regeneração.
Essa edição marca a volta da versão impressa de O Trevo, atendendo a pedidos dos nossos leitores. Informamos que continuamos também com a edição digital, disponibilizada no site da Aliança:
https://alianca.org.br/site/o-trevo/
Para começar, nosso editorial relembra algumas das atividades da Aliança no primeiro semestre e propõe uma reflexão sobre o papel de cada um de nós no movimento espírita. Destaca a importância de confraternizar para melhor servir e a necessidade de engajamento nas frentes de trabalho.
A matéria de Capa aborda a “virtude mais difícil”, destacando o valor da paciência, vista como um exercício diário de humildade, empatia e fé. O texto mostra que cultivar essa virtude é essencial para o fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e espirituais, especialmente em tempos de demandas imediatistas e ansiedade coletiva.
Na seção dedicada à Evangelização Infantil, apresenta-se a proposta de uma análise sobre o papel da infância no atual momento de transição planetária. Destaca-se a necessidade de rever posturas e abordagens nas famílias e nas casas espíritas para acolher as novas gerações de espíritos, entre eles, os missionários que virão à Terra.
Nesta edição, também damos sequência à série sobre pedagogia espírita, agora com foco na relação entre Sócrates, Kardec e os pensadores contemporâneos. A autora propõe a educação como ferramenta de transformação e alicerce para a construção de uma nova sociedade, mais justa e fraterna.
Dois artigos abordam diretamente os caminhos de atualização da EAE (Escola de Aprendizes do Evangelho). Os textos explicam o processo de construção coletiva das mudanças na Escola, o papel das turmas-piloto que testarão as novas aulas, o uso de novas metodologias de ensino para buscar maior participação dos alunos e a importância do alinhamento institucional neste processo.
Em “Consolar para ser consolado”, a autora retoma lições de Francisco de Assis para discutir como o consolo ao próximo também oferece cura e gratificação àqueles que se dispõem a servir.
Adicionalmente, o relato do encontro promovido pelo GEP (Grupo Espírita Paulista) mostra como a união entre casas espíritas e voluntários tem potencial de multiplicar forças, ideias e afetos. Os encontros simultâneos realizados em sete regiões apontam para um futuro mais colaborativo, com planejamento conjunto e ação integrada no movimento espírita.
Ao final da edição, o leitor encontrará a tradicional “Página dos Aprendizes”, com depoimentos de transformação pessoal vivenciados durante a EAE. Também publicamos a seção de Notas, com atualizações sobre a RGA 2025, eventos da Aliança, reflexões da Mocidade e uma homenagem à trajetória de D. Pedro II e sua missão espiritual.
E, para encerrar com descontração, publicamos também nesta página uma charge.
Que esta edição possa tocar o seu coração, inspirar ações práticas e semear luz por onde você caminhar. Que as palavras aqui registradas sejam instrumentos de serviço, aprendizado e amor.
Boa leitura — e até setembro!
Equipe O Trevo
