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A FDJ – Fraternidade dos Discípulos de Jesus – foi fundada na Federação Espírita do Estado de São Paulo, em 4 de março de 1954. O termo “fraternidade” é utilizado para designar agrupamento de pessoas ligadas entre si pelos mesmos desejos, ideais e objetivos.

A FDJ é uma extensão, no plano material, de uma fraternidade do espaço, denominada Fraternidade do Trevo. Estão capacitados a fazer parte de seus quadros, os alunos que concluíram com aproveitamento a Escola de Aprendizes do Evangelho e, como Discípulos, sentem em seu corações e abraçam o ideal de servir a humanidade em toda parte e em qualquer situação.

O ideal da iniciação Espírita é melhorar o mundo por meio do aperfeiçoamento espiritual do homem. Em termos práticos, a FDJ deve dar suporte permanente a abertura de consciência dos que lhe buscam a orientação e apoio. Consciência esta, que deve resultar na “Responsabilidade com o Cristo”, que é, quando o Discípulo reconhece o seu próprio valor na Seara do Mestre, bem como das suas reais e profundas necessidades de aprimoramento espiritual, conjugando-os num projeto de vida e de felicitação.

Atenta a esta situação, a coordenação da FDJ, por intermédio do CGI, está propondo, para toda a Aliança, reafirmarmos nosso compromisso com o Cristo, por meio da retomada deste sublime triângulo de forças espirituais propulsoras: O Estudo, O Trabalho e A Reforma Interior.

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Conheça melhor o seu mestre

Todos nós, iniciados nas Escolas dos Aprendizes do Evangelho, guardamos doces lembranças das aulas do primeiro ano em que estudamos a vida de Jesus, em especial no acompanhamento do livro O Redentor.

É um momento significativo e abençoado em que carinhosamente sentimos mais presente esta criatura que nos fala tão profundamente a alma, que nos inspira ternura e estimula o progresso.

Porém, como se propõe a EAE, as matérias são resumidas e muito mais motivadoras do que formadoras, ou seja, é um convite a que por nossa própria conta busquemos maior conhecimento.

Neste caso, para todos os que O elegeram como Mestre, torna-se importantíssimo, senão vital, conhecê-lo mais a cada dia. Entende-se por conhecê-lo, assimilar em suas lições a água viva que sacia a sede para sempre.

Há nas narrativas do Evangelho de João, no capitulo 6:67, aquela passagem significativa que deve falar alto aos iniciados do 3° grau, os discípulos, é quando os Seus feitos despertaram perseguidores e seus seguidores atemorizados começam a se afastar, e então o Mestre pergunta aos seus discípulos:

Perguntou, então, Jesus aos doze: “Não quereis vós também retirar-vos”?

Respondeu-lhe Simão Pedro: “Senhor, para quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna, e nós confiamos, e sabemos que tu és o santo de Deus”.

Assim queridos irmãos, quando a vida vos parece morna ou fria, quando o entusiasmo pela causa estiver se esvaecendo, quando as dificuldades do mundo te convidarem ao menor esforço, lembra-te de Pedro – “Para onde iremos, só ele pode nos mostrar o caminho mais curto para a realização superior, para o encontro com o Pai”.

Vamos senti-lo mais e mais perto, somos abençoados por tanta literatura que a doutrina nos oferece, busquemos nos achegar e aquecer o clima do ideal. Busquemos a companhia do Mestre, e ouçamo-lo novamente dizer: “…aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.”

SUGESTÕES DE LEITURA

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