O que realmente é nosso
O que realmente é nosso?
Este texto envolve algumas reflexões sobre o que realmente nos pertence e como devemos agir para cristalizá-las em nosso íntimo.
Quando penso no tema reflito para comigo que não sou proprietário de nada de material, pois tudo vem de Deus, até meu corpo e espírito.
Apesar da minha reflexão e respeitando os irmãos de caminhada, vejo que, de forma geral, o ser humano terreno se preocupa em “ter” e não em “ser”, esquecendo-se de que tudo é um empréstimo de Deus, tudo é temporário, tudo que “temos” de material não seguirá conosco no momento da passagem.
Como diz São Vicente de Paula em sábia mensagem, “O bem que você tem a morte te toma. O bem que você faz o céu te devolve.”
Hoje um pouco mais esclarecido e amadurecido, reconheço que o “ter” é permitido por Deus, mas para que seja utilizado, temporariamente, com sabedoria, bom senso, de forma racional, e para ajudar na evolução do planeta. Por isso é emprestado, pois sem o material a evolução estaria comprometida.
O verdadeiro investimento deve ser no espirito e isso significa desenvolver nele aquilo que realmente será nosso e que seguirá conosco para a eternidade, ou seja, as virtudes e tantas outras coisas importantes para o espírito, mas principalmente o verdadeiro amor, aquele que Jesus exercitava constantemente e que nos recomendou a fazê-lo quando disse “Ame a Deus e ao próximo”.
Portanto, se queremos ter algo que seja nosso realmente e que possamos levar no momento da partida, abracemos os ensinos de Jesus e saibamos praticá-los de coração, pois isso fazendo, com certeza teremos dentro de nós aquilo que realmente é preciso e que lá permanecerá para sempre, que será verdadeiramente nosso.
Finalizando as reflexões: filhos(as), esposos(as), parentes são nossas propriedades? Dê a sua opinião a respeito.
Douglas RC e irmãos
Casa Espírita Luz do Caminho
Regional Campinas